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domingo, 18 de maio de 2014

Imagine Liam Payne: "Entre a Vida e a Morte" (Part 2)







                     #Pov Liam#


                    #Um mês depois#


   -Senhor Payne?? -Me levantei ao ver a enfermeira se aproximando. -O doutor quer falar com o senhor.
   Caminhei até a sala do doutor, entrando e fechando a porta, me sentei.
   -O doutor gostaria de falar comigo?
   -Sim... É a respeito do caso da moça internada aqui há mais de um mês.
   -Ela tem apresentado diversas melhoras e..
   -Não se iluda senhor... Ela não voltará, somos obrigados a deixa-la internada, mas... Já podemos dar com quase toda a certeza, a informação de que ela não voltará a vida.
   Senti meu coração acelerar e me levantei saindo da sala nervoso correndo em direção ao quarto da minha (S/n)... E ela estava lá, quieta, paralizada, como sempre, olhos fechados.
   Me ajoelhei ao seu lado segurando sua mão e me permitindo chorar novamente.
   -Minha pequena, eu não te abandonarei... Nunca... Nunca...
   Me sentei na cama apanhando novamente o livro e voltando a lê-lo... Já estava quase no fim, por isso a cada dia eu diminuia a quantidade de paginas lidas, algo em mim fazia perder as esperanças, eu precisava de um incentivo para ir ali todos os dias, e só a presença dela ali, mesmo sendo forte, não bastava.


    (...)

    Após uma hora lendo... Respirei fundo... Olhei o livro e.. faltavam apenas algumas linhas para seu fim...

    (...)

    " A MORTE É APENAS UMA TRAVESSIA DO MUNDO, TAL COMO OS AMIGOS QUE ATRAVESSAM O MAR E PERMANECEM VIVOS UNS NOS OUTROS. POR QUE SE TEM NECESSIDADE DE ESTAR PRESENTES PARA AMAR E VIVER O QUE É ONIPRESENTE. NESSE ESPELHO DIVINO VEEM SE FACE A FACE E SUA CONVERSA É LIVRE E PURA." 

    Olhei a face de (S/n)...Me levantei deixando o livro ali, dessa vez, foi a primeira vez em que eu não olhei para trás antes de sair do quarto.
   Sai do hospital indo para casa no meu carro... Nada mais seria capaz de me abalar hoje.
   Cheguei em casa e subi para o meu quarto, me deitei na cama, abraçando o travesseiro, imaginando o corpo da (S/n) ali, do meu lado.
   Talvez minha historia seja assim...O meu personagem preferido... Talvez não aguente até o "viveram felizes para sempre"...
   Adormeci em meio aos meus pensamentos...

    (...)

    O toque penetrante da musica no meu ouvido me fez acordar, abri os olhos e vi meu celular tocando, o apanhei e atendi.

   #Ligação on#

  -Liam Payne?
  -Sim ele mesmo, quem é?
  -É do hospital, sua mulher acordou... -Deixei o celular cair do chão.

   #Ligação off#

   Lá estava eu, a caminho do hospital, meu coração batia muito mais forte, em sincronia com minha respiração...
   Estacionei o carro e desci, indo para a recepção aonde o doutor já me esperava.
   -Ela acordou??? -Perguntei serio me aproximando.
   -Sim, mas está em um caso critico de falta de mémoria, ela lembra apenas o basico, o nome dos pais, o proprio nome, não lembra de mais nada.
   -De mim?
   -Ainda não sabemos, talvez ela consiga reconhece-lo, mas de nome, ela não se lembra...
   -Posso vê-la?
   -Desculpe, mas terá que esperar ela terminar os exames. -Assenti. -Sente-se na sala de espera, assim que possivel daremos noticias.
    Obedeci indo até a sala de espera e me sentando..

    (...)

     Horas de contaveis se passaram, já eram quase 23:00 horas, e eu estava ali ainda... Enfreguei o rosto ao ver a enfermeira se aproximando e me levantei.
    -Me acompanhe... -Assenti sem responder apenas a seguindo.
    Fui guiado até o quarto da (S/n), ao entrar vi ela deitada de lado, com os olhos abertos, sorrindo ao olhar uma foto..
    A enfermeira me deixou sozinho, enquanto eu adentrava o quarto mansamente, me sentei em sua cama pousando a mão sobre seu ombro o acariciando, ela desviou o olhar me encarando.
    -Quem é você?... -Perguntou ela, exaltada.
    -Meu nome é Liam... Liam Payne...
    -Você é alguma coisa minha?
    -Sou seu... Seu amigo. -Ela se apoiou com dificuldade se sentando na cama.
    -Desculpa por não me lembrar de você... -Ela me abraçou. -Liam, o que aconteceu comigo?
    -Há um mês a gente tinha brigado, sabe briga de, amigos, e você saiu nervosa, dirigiu rapido demais, e acabou se envolvendo em um acidente.
    -Eu não consigo me lembrar, isso... isso é horrivel.
    -Tudo bem meu amo... Querida, uma hora eu acredito que você vá retomar sua memória.
    Senti ela repousando sua cabeça em meu ombro.
    -Por algum motivo, que eu não sei explicar, eu sinto que posso confiar em você...
    -É... Você pode... -Acariciei seu rosto com a ponta dos dedos.
    -Quando eu vou poder sair daqui??
    -O doutor disse que se tudo estiver nos conformes, amanhã mesmo você já pode ir embora... Eu posso passar a noite com você aqui?
    -Pode, por favor... Pode ficar... -Ela sorriu docemente, como eu senti saudades desse sorriso. -Posso te fazer umas perguntas? -Assenti- Quando a gente se conheceu?
    -Há mais ou menos quatro ou cinco anos, no colégial, logo nos separamos por um longo tempo, eu mudei, fiquei famoso, conquistei fãs, e há dois anos nos encontramos novamente, e retomamos de onde paramos.
    -Temos tudo pra viver uma historia de amor... -Ela disse encarando o chão e nesse momento eu senti vontade de beija-la, puxei seu rosto com os dedos e o ergui a olhando no fundo dos olhos... Aproximei meu rosto lentamente do dela colando nossos labios, senti o gosto da sua boca invadir meu sentido, fui correspondido com um beijo em perfeita sincronia, paramos ofegantes por falta de ar.
    -Desculpa...


       (Continua...)

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