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sexta-feira, 2 de maio de 2014

Imagine Liam Payne "Entre a vida e a Morte" (Part 1)




                 #FlashBack on#

   -Eu... Eu... Eu te odeio Liam James Payne... -Ela correu para fora de casa enquanto eu ainda sem entender a seguia para fora de casa.
   -(S/n)... me explica, o que aconteceu?
   -O que aconteceu... -Ela riu alto parando no meio da rua- Parece que você não se lembra não é mesmo, Liam Payne em uma boate em Nova York com varias garotas dançando pra ele, ótimo, vai lá Liam, veja se aquelas garotas vão te querer, porque eu sinceramente não quero mais.
   -(S/n)... Eu... me desculpa... -Apoiei minhas mãos sobre a cabeça. Sim eu havia ido em uma boate, mas eu... Ah eu sou um idiota.
   -Acabou Liam, acabou... -Observei enquanto ela entrava em seu carro e ia embora em alta velocidade.

                  #Flash Back off#

   

     Sentado da cadeira do hospital eu me lembrava de tudo o que aconteceu nessas ultimas horas, armaram pra mim, e agora a mulher da minha vida, acha que eu a trai, e pra ajudar teve um acidente grave de carro...
    -Liam Payne? -Me levantei prontamente caminhando até o doutor.
    -Diga doutor, como ela está?
    -Ela entrou em coma... -Uma lagrima escorreu por meus olhos.
    -Tem chances dela voltar?
    -Não podemos ser precisos nessas areas, talvez ela volte, talvez não, mas ela tem grandes possibilidades de reagir.
    -Eu posso vê-la doutor?
    -Pode, claro... -Observei o doutor caminhar e o seguir.
     Fui levado até uma sala grande, aonde ao abrir a porta vi (S/n) deitada na cama no centro do quarto, senti vontade de me matar por ter feito ela ficar assim, seu rosto, totalmente machucado, seus braços com fortes marcas roxas e de sangue.
     -Quer ficar sozinho?
     -Se for possivel sim... -O doutor assentiu e saiu da sala.
      Após o doutor me deixar sozinho, aproximei-me da cama acariciando de leve o rosto da minha pequena.
    -Eu te amo... -Aproximei meu rosto do dela juntando nossos labios em um toque leve. Eu sabia que não seria correspondido, mesmo assim, doeu não ter o toque dela novamente, seu meio sorriso entre nosso beijo, sua respiração ofegante contra a minha boca.
    Me sentei no sofá que havia ali e fiquei observando seu corpo ali parado, deitei-me de lado, para que eu pudesse observa-la, na esperança de que ela acordasse.
    Após uns vinte minutos a olhando me levantei e caminhei até ela novamente.
    -(S/n)... Eu sei que você não pode me ouvir, mas se puder, se tiver um jeito e você estiver me escutando, eu só quero dizer que eu te amo, eu não te trai, foi tudo uma armação, se ao minimo eu soubesse como aconteceu mas eu não sei te explicar... -Me ajoelhei apoiando minha cabeça na cama e segurando sua mão parada sobre o lençol branco.
    -Liam... -Ouvi o suave tom de sua voz a me chamar. Leventei meu rosto observando cada detalhe de seu rosto agora com os olhos vibrantes e abertos, me levantei sentando na cama.
    -Mas como...Como você acordou...Eu...
    -Shii...-Ela colocou seu dedo sobre minha boca. -Liam... Eu te amo... -Uma lagrima escorreu por sua face machucada. -Fica comigo... -Sua mão apertou a minha.
     ______________(...)___________________

    -Liam! -Abri os olhos assustado.
    -O que o que aconteceu? -Olhei o Niall logo em seguida olhando em volta, eu estava deitado no sofá ao lado da cama de (S/n).
    -Você adormeceu, o doutor mandou te levar pra casa, amanhã você volta Liam...
    -Mas ela, a (S/n)... Ela tava acordada, ela...
    -Foi um sonho Liam, ela ainda está em coma.
    Olhei a (S/n), realmente, ela permanecia imovel. Neguei balançando a cabeça e caminhando para fora do quarto.
    Fui para casa, e assim que cheguei me joguei na cama, chorei, chorei muito sentindo meu coração se despedaçar em mil pedaços.
    Olhei para o lado, imaginando minha princesa sorrindo a me olhar antes de adormecermos um nos braços do outro.
    Aos poucos dormi.

   _______________(...)________________

    Segunda-Feira... Ah o pior dia da semana, mas hoje, está pior do que os dias anteriores.
   Me olhei no espelho já arrumado, por fora eu estava normal, por dentro, completamente quebrado.
   Desci e sai de casa, entrei no meu carro rumo ao hospital, assim que parei no estacionamento desci e fui para a recepção...
   Em pouco tempo lá estava eu outra vez, ali, ao lado dela.
   E ela? Permanecia com seus olhos fechados, imovel... Me sentei ao seu lado, pegando o livro A culpa é das Estrelas, sim, esse livro que ela começará a ler há menos de dois dias.
   Segurei sua mão, começando a ler...

   -"FALTANDO POUCO PARA eu completar meu décimo sétimo ano de vida minha mãe resolveu que eu estava deprimida, provavelmente porque quase nunca saía de casa, passava horas na cama, lia o mesmo livro várias vezes, raramente comia e dedicava grande parte do meu abundante tempo livre pensando na morte.
Sempre que você lê um folheto, uma página da Internet ou sei lá o que mais sobre câncer, a depressão aparece na lista dos efeitos colaterais. Só que, na verdade, ela não é um efeito colateral do câncer (...)"
 
    E ao final do primeiro capitulo, me levantei, aproximei meu rosto do dela e a selei, logo depois indo embora... Era essa a minha saga, ler para a mulher que eu amo, todos os dias, até que um dia, ela se levante, e vá comigo para fora desse hospital.

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