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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Imagine Liam Payne "Entre a Vida e a Morte" (Parte 3)





               #Pov Liam#

   -Desculpa... -Me levantei raspando a garganta e coçando a cabeça.
   -Não ér.. Tudo bem...
   -Com licença.. -Me virei enquanto a enfermeira entrava no quarto
   Me sentei e fiquei observando a (S/n) sendo atendida...
   -Ainda não tem sinais de memória? -A enfermeira perguntou pra ela.
   -Não, só lembro o que eu havia dito...
   -Repita tudo por favor...
   -Eu lembro do meu pai, da minha mãe, dos meus amigos do... -Ela me olhou- Dele eu não consigo lembrar...
   -Ah sim ele é seu.. -A interrompi.
   -Amigo. -Encarei ela e vi que ela havia entendido.
   -É ele já me disse... -(S/n) parecia realmente confusa.
   -Enfim moça, você está aparentemente bem, pode ir embora ainda hoje...
   -Eu posso, sério, mas já está tarde, meus pais já devem estar dormindo como eu vou chegar em casa.
   -Ér... (S/n), você mora comigo... -Ela se espantou.
   -Com você?
   -É, você está em Londres, há quase 11 horas do Brasil...
   -Mas, mas... Como, eu... Ai... -Ela apoiou as mãos sobre a cabeça. -Minha cabeça doi, porque? -Ela encarou a enfermeira.
   -Seu cerebro tenta lembrar e como ele não consegue, acaba te causando dores, mas já foi receitado um remédio para amenizar essa dor.
   -Eu vou providenciar esse remédio assim que chegarmos em casa.
   -Ah tudo bem... -(S/n) se pós a levantar e eu a ajudei, seu corpo estava em pé novamente, e em meus braços, ela não sabe o quanto eu esperei por vê-la em pé e encostada em mim novamente.
   -Com licença, vou chamar o doutor para dar a alta.

     (...)

     Uma hora depois já estava dentro do carro com a (S/n) rumo a minha... Nossa casa.
     Ela mantinha seu olhar na janela, por varios momentos eu pensei em contar a verdade, mas só de lembrar da cena em que ela teve dores por não conseguir se recordar, já me fazia desistir de revelar a ela que eu sou o homem que mais amou e ama ela em toda a vida.



                     #Pov (S/n)#

 
    Seu toque, sua boca na minha, aquele gosto não saia da minha boca, a sensação de ser beijada por ele me trouxe tantas duvidas pra mim, ainda mais porque eu não lembro nada dele, apenas sinto que posso confiar nele, sinto como se eu precisasse dele ali, em outro caso, eu jamais estaria nesse carro com ele, eu mal lembro de seu rosto.
    Durante toda a viajem de volta para casa, ou melhor,para a casa dele, eu encarei a janela, observando as ruas de Londres durante a noite escura, de um dia, bom não sei que dia é hoje, suspeito que seja segunda-feira já que vi um comercial falando sobre.
    Desviei meu olhar para ele quando notei que ele estava concentrado no caminho, sua boca entreaberta, face calma me passavam completa segurança, aos poucos senti o carro parar.
   -É aqui? -Perguntei curiosa o vendo descer do carro e abrindo a minha porta. Desci e assim que ele fechou a porta, disse.
   -Bem vinda ao lar... -Ele me puxou indo em direção a casa, era grande, talvez dois andares, assim que abriu a porta revelou-me uma casa aconchegante, um tanto bagunçada, mas acolhedora.
   Entrei olhando para os lados me deslumbrando com a elegancia do lugar.
   -Você tem bom gosto... -Rio olhando um porta retratos em que eu aparecia junto com ele, eu parecia feliz, o que me fez sorrir.
   -Na verdade, você escolheu os moveis. -Ele se aproximou e eu engoli seco a sua proximidade.
   -Serio? -Rio tentando quebrar o clima tenso. -Aonde eu posso tomar um banho...
   -Ali... -Ele me guiou até o banheiro e subiu para pegar uma roupa pra mim.
   Assim que ele voltou, apanhei as roupas e entrei no banheiro, tranquei a porta e comecei a me despir... Caminhei até o espelho e... Vi algo que me surpreendeu, uma tatuagem, "Liam eternal love" uma pequena frase tatuada perto da cintura.
   Porque diabos eu faria isso se não o amo, ou será que eu amo?
   Choacoalhei a cabeça caminhando até o box e entrando embaixo do chuveiro, ligando a agua quente, e sentido ela escorrer pelo meu corpo.
   Devo ter demorado muito no banho, pois quando sai, as luzes já estavam todas apagadas... Caminhei até o unico foco de luz, abri a porta e vi uma cena, um tanto atraente.
   Liam adormecido apenas de cueca boxer, sobre a cama, a televisão ligada em um canal de noticias, e em sua mão, uma foto, caminhei até ele tomando a foto cuidadosamente de sua mão, ele se mecheu, o que me assustou um pouco, mas quando eu virei a foto, vi nela: eu de noiva, em cima do altar trocando um beijo com ele, foi ai que notei, em minha mão, uma aliança, retirei a mesma rapidamente do dedo, e dentro o nome dele se refletia.
   "Eu prometo amar-te e respeitar-te, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte nós faça finalmente eternos" -Sua voz refletia na minha mente. -"Eu te amo (S/n)"
    Incrivelmente, eu não havia sentido dor... Apenas encarei ele deitado.
    Ele é meu marido...
    Corri para a sala e comecei a mexer em tudo, procurando fotos, alguma coisa que me faça lembrar e de repente, encontrei um diario.
    O abri, e, comecei a lê-lo..

     (...)

     Duas horas depois, mais de 500 paginas lidas.. Eu chorava, e mesmo que não me lembrasse, agora, eu sei de tudo o que aconteceu na minha vida nesses ultimos anos...
    As lagrimas não contidas em meu rosto escorriam...
    Me levantei, caminhando até o quarto aonde eu percebi ser o de visitas, e me joguei na cama adormecendo rapidamente.

      (Continua..)

Um comentário:

  1. Mds que perfeito, serio vc é uma ótima escrito! Você precisa continuar! Eu preciso que vc continue!! Pfvr!!

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