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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Story of My life #Capitulo 12 "Ciúmes"

                           

                                          #Pov (S/n)#

Acordei cedo, coloquei meu uniforme, apanhei meu material e me dirigi à porta. Fiquei ali parada esperando o Pierre... Mas que motoristazinho demorado!

     -Até de uniforme você fica linda... –Zayn me deu um beijo no pescoço, e eu me assustei.
     -Mas que susto, Zayn! – gritei. – Quer me matar, é? – voltei a me apoiar na porta.
     -Não... Desculpa! – ele gargalhou – o que se ta fazendo ai?
     -Esperando o Pierre. Eu preciso ir pra aula... – já fazia duas semanas que as aulas voltaram.
     -O Pierre não vem hoje, só após o meio dia... – o terno dele estava um máximo. Eu quase nem entendia o que ele estava falando. –Deixa que eu te levo.
     -Você? – o olhar dele me divertiu.
     -Ué, qual é o problema? – a porta do carro foi aberta, e eu entrei. Ele logo estava ao meu lado. – tem algum garotinho na escola que você deva esconder de mim?

Ele ligou o carro, enquanto eu ria alto.

    -Garotinho? – Zayn mal sabia que eu tinha um HOMEM ao meu lado, e que garotinho nenhum chegava aos pés dele. – não... Acho que não.

    -Como acha? – seu tom agora era sério.
    -Como você pode se comparar a eles, Zayn? – meu olhar brilhou quando o sinal fechou e ele se virou em direção a mim.

    -Eu não tenho mais dezessete anos como você... Seu mundo é diferente do meu. – estávamos mais próximos ou era impressão? – e eu tenho medo por isso... – ele voltou a dirigir.

    -Quem deveria ter medo sou eu, não é? Você é o adulto aqui... Você trabalha com todas aquelas mulheres bonitas... – cruzei meus braços e olhei para frente.

   -Há...A Perrie é bonitinha... – ele riu e eu o encarei furiosa – VOCÊ É MINHA ESPOSA. VOCÊ significa mais pra mim do que qualquer mulher...

   -Espero mesmo... – ele sorriu, paramos em frente à escola –Pode deixar que eu volto de ônibus. – abri a porta.

    -Ah, claro! – disse ironicamente saindo do carro também - Na minha hora de almoço eu passo pra te buscar e ponto final... – ele me puxou. – Tchau. – aproximou seu rosto do meu, e me deu um selinho breve.

    -Bom dia. – alisei o terno dele, e ajeitei a gravata. Ele sorriu e beijou minha testa. Entrou no carro e sumiu na rua...
 Entrei na escola, e parecia que TODO mundo estava olhando pra mim. Cara, que sensação estranha;

   -(S/n)... – Eleanor uma de minhas amigas me cutucou quando cheguei.

   -Hum? – respondi anotando algo no caderno.

   -Ta o colégio em geral comentando e eu não sei como dizer isso mais... QUEM ERA AQUELE DEUS GREGO QUE TROUXE VOCÊ HOJE? – a olhei calmamente.

   -Meu marido. – respondi normalmente.
   -Seu o que? – ela gritou – AAAH (S/N), VOCÊ TÁ GRÁVIDA?
   -Que? – fiquei de pé, tentando conter os gritinhos dela – QUE GRÁVIDA MENINA, TÁ MUITO LOUCA?
    -Foi você quem falou que aquele gostoso é seu marido!
    -Olha o respeito com o meu homem... – falei sério – e é verdade, eu e ele somos CASADOS... – mostrei a aliança dourada em meu dedo e ela cai para trás na cadeira.
    -Ai que louca! – ela gritou – se bem que louca não, porque ele é um pedaço, ou melhor o caminho inteiro da perdição. Mas... Porque é que se casou com dezessete, menina? Você perdeu o bebê?
    -Sem bebê, Els! EU NÃO ESTOU, NEM ESTIVE GRÁVIDA, sacou? Eu só casei... PONTO! – apanhei meu material quando o sinal tocou.


     -Ta. Quantos anos ele tem? O que ele faz? Você o ama? – ela me perseguiu.
     -Ele tem vinte, é presidente da empresa e sim, eu amo ele pra caramba... – me detive, antes de soltar um grito histérico.

   O que foi que eu falei?

   “Eu amo ele pra caramba...”

    -Els me deixa sozinha... – sai dali revoltada comigo mesma. Eu tinha acabado de assumir que eu amava o meu maridinho...

    Duas aulas depois, faltavam dez minutos pra ir embora quando houve uma batida na porta... A professora abriu.

Secretária: senhora Malik, seu marido veio te buscar. – ela me olhou, e eu apanhei meu fichário.

Todo mundo pasmou com aquilo...

    Agora minha cabeça estava pregada na festa. Hoje a noite era o coquetel da empresa... E eu estava no mínimo nervosa.

            #Pov Zayn#
 
   -Naquela escola só tem pirralhos... – assim que chegamos em casa, ela jogou a mochila no sofá e me olhou surpresa.

   -Zayn, você tem noção de que você só falou disso até agora? Muda o disco, pelo amor de Deus? –(S/n) foi até a cozinha, e apanhou um copo d’água.

   -É que eu não gostei eu...

   -Ta com ciúmes? – ela disse meigamente colocando o copo na pia. – Ah, não fica não... – veio em direção a mim e me abraçou ternamente. – sou casada com VOCÊ, esqueceu?
    -Eu não to com ciúmes, (S/n). – na verdade eu estava sim... Mais a frase “Só temos ciúmes de quem amamos” martelava em minha mente. Eu amava (S/n)? Mirei os olhos a minha frente, e tive certeza que sim...
    -Ah, deixa de ser bobo, se ta com ciúmes que eu sei! – ela me largou, e eu subi para o quarto.
    -Não esquece que as sete nós saímos pra ir pra festa... – murmurei.

    -Ta ciúmentinho! – falou baixinho. Entrei no banho, me arrumei, almoçamos e fui para a empresa.


    Chegando lá, um amigo meu bem do mulherengo, aquele que era meu amigo nos tempos de cantor, com quem eu curtia a vida antes de casar (meu passado me condena), me barrou.

    -Zayn, cara! – Harry me deu um abraço (De homem) – casou, sumiu. Não sai mais nas gandaias com a galera...O Louis está namorando com alguém da mesma idade da sua esposa, uma tal de Eleanor.  Ele também não quer mais sair, o Niall focou na faculdade, o Liam fica bancando o santo e eu fiquei sozinho.

    -As coisas mudam quando casamos ou nos apaixonamos.

   -Para pior, é claro! – caminhamos abraçamos de lado até minha sala.

   -No meu caso não... Agora sim eu tenho um motivo pra voltar pra casa, sabe? Eu sei o porquê de trabalhar... Pra manter a minha família. – eu mal percebia a sinceridade em minhas palavras. – é outro mundo. É... Diferente.

   -Cara, quem é você e o que fez com Zayn Malik? – ele riu – irmão... Você não casou arranjado? – entramos no meu escritório, e ele se sentou a minha frente.

Harry depois que a banda terminou, virou o advogado de confiança da família Malik. Trabalhava na empresa defendendo em ações judiciais.

    -Casei mas...

   -Se apaixonou por ela? – ele riu. -E a Perrie? Não era sua namorada? O que fez com ela?
   -Desde que me casei eu parei de ser o "pegador" esqueci a Perrie, ela é uma boa pessoa, porém nada agradavel com a minha esposa, e sim eu estou perdidamente apaixonado pela (S/n), e por esse motivo eu me afastei da Perrie. – me entreguei. – mas cara, foi imprevisto. Quando eu menos esperei, PUF! Ela já tinha tomado toda minha vida... E eu não sei mais ficar sem ela.

    -Que romântico. – ele colocou a mão sobre o coração – ela vai vir ao coquetel, não vai? – assenti – to doido pra conhecê-la. – ele piscou. – que pena que faltei ao seu casamento, mas sabe como é, tive um julgamento no mesmo dia, cara!

     -Hoje você vai conhecê-la. – pisquei. – e não é querendo me gabar não mais ela é demais...
     -Pois é... Fiquei sabendo da tal senhora Malik. Os caras comentam que ela é um máximo. É melhor ficar de olho hoje à noite... – ele riu impaciente.
 Não dei muita bandeira, e quando ele foi embora, notei que tinha esquecido meu celular em casa. Droga! Liguei pra casa, mais quem atendeu foi Marie.

    -Senhor, a senhora (S/n) me disse que não quer falar com você. – respondeu a empregada formalmente, porém, com certo tom de desdém na voz.

   -COMO NÃO QUER FALAR COMIGO? – gritei. – Marie, passe esse telefone pra ela AGORA, entendeu?
 A ouvir suspirar, e depois a voz dela voltou a soar.

   -Ela se recusa senhor. Desculpe!
   -Me desculpe uma ova, Marie! Eu odeio ser indelicado, mas... O que aconteceu? – bati a mão com força na mesa.

   -Não sei senhor, só sei que uma mulher ligou no celular do senhor e depois disso ela ficou desse jeito... Não sei senhor! – tentei arrancar o máximo que pude dela. – Ah, ela mandou de dizer que não vai ir “de modo algum, nem morta” na festa hoje com o senhor.
    -Ah Marie! Me fala que essa pirralha ta tirando com a minha cara!
 Voei pra casa, tentei falar com ela mas nada! Ela não quis me ouvir... O que será que tinha acontecido?
 Fui até a cozinha, onde estava o celular. O apanhei, e vi no visor um numero conhecido... Perrie? A secretária tarada? Como é que essa louca conseguiu meu celular? Me vesti rápido, e voltei para o quarto de (S/n) antes de sair.

Como sempre, ela não abriu a porta.
    -Me deixa em paz! – silabou.

   -Você não vai mesmo? – falei atrás da porta.

   -Você é um traidor! ME DEIXA, ZAYN! Vai lá com a sua secretariazinha! – o tom de ironia era nítido.
   -Como quiser (S/n)... Mas seja o que for que ela tenha te dito, te digo que não é verdade... Por que... Desde que me casei, não tenho olhos pra mais ninguém exceto você. E se você sentir o mesmo sei que vai acreditar em mim... – sai de lá sem dizer nada. Explicar não ia mudar nada... Primeiro Perrie ia se ver comigo e com o olho da rua.

                                #Pov (S/n)#

 Ela não tinha me dito nada demais, porém o simples fato de uma mulher ligar no celular dele me deixava de cabelo branco!
Eu não sabia o quanto o ciúme podia ser felinio, e o quanto podia causar um estrago na vida das pessoas;

   -Onde vai senhora? – questionou Marie me vendo colocar o vestido marrom tomara que caia, que na verdade, não era tão longo assim.
   -Vou à festa, Marie. – respondi esbaforida – eu acho, quer dizer, tenho quase certeza que fui indelicada com Zayn. Eu... Acredito nele. – NÃO ACREDITO QUE DISSE ISSO – ele não merece.
Eu não tinha tempo! Coloquei um sapato alto no mesmo tom de marrom claro do vestido, apanhei uma bolsinha de mão, e prendi somente a franja para trás com uma presilha dourada que Zayn me dera.

    -A senhora está linda! – cumprimentou.

    -Obrigado, Marie! – agradeci, terminando a maquiagem. – Bom, pode tirar a noite de folga você e as meninas... Amanhã também! – fui até ela antes de sair – Tchau! – beijei-lhe a bochecha e descia as escadas quase escorregando do meu salto. – PIEEEEEEEERRE! – berrei.

    -Senhora! – ele saiu de dentro do carro rapidamente.

    -Rápido, pra festa do Zayn! Anda, anda... – eu expliquei a ele o caminho.


    (Continua...)

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